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HISTÓRIAS DE CONSULTÓRIO
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05:30
A interrupção do tratamento curou a doença!
Jovem adulto estava em uso medicamentos neurolépticos (antipsicóticos), em razão do consumo de Canabis sativa, apresentando fortes efeitos neuromusculares decorrentes do tratamento psicofarmacológico. Nunca apresentara qualquer sinal ou sintoma psicopatológico. Foi proposto à família a suspensão completa daquele tratamento e a utilização de medicamento antiparkinsoniano. Uma semana depois, o paciente estava sem qualquer sintoma psiquiátrico. A família foi devidamente informada sobre a Canabis sativa e seus efeitos físicos e psíquicos, sobretudo na adolescência, além dos danos que poderiam causar as intervenções inadequadas. Histórias de Consultório - 05
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04:30
Pai preferia um filho morto a um filho maconheiro.
Certa feita recebi um pai que me disse sem delongas: 'meu filho usa maconha; prefiro ele morto do que maconheiro'. Fiquei surpreso e assustado tendo em vista o que sabia sobre a maconha. A Canabis sativa não produz intoxicações mortais; seus efeitos físicos e psíquicos variam com o teor de seu princípio ativo, o THC (Tetrahidroncanabinol), as circunstâncias sócio-culturais e, sobretudo, com os aspectos biopsicológicos do consumidor, raramente produzindo dependência. Era conhecido o uso transgressional e/ou ordálico (de prova) pelos adolescentes em seus rituais de passagem para a vida adulta. Nada justificava aquela afirmação. Decidi iniciar uma "intervenção pedagógica" com aquele pai, buscando destituir a maconha do lugar que ocupava em seu imaginário através de detalhadas informações sem, contudo, deixar de considerar "sua cultura" sobre a maconha e outras drogas. Sustentados na relação transferencial (afetiva), foi possível compreender melhor a relação entre pai e filho e ressignificar a frase inicial. Histórias de Consultório - 04
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06:07
O menino que vendia maconha na escola.
Fui procurado, faz muito tempo, por uma senhora, em razão do consumo de maconha por seu filho, entrando na adolescência, descrito como frágil e inseguro. O pai vivia distante, em outra cidade, sem nunca ter se interessado pela vida deste filho. Minha orientação sempre foi a de acolher as preocupações das famílias e verificar o lugar que as drogas ocupavam na história das pessoas. Em conversas com este adolescente fiquei sabendo que sofria intenso "bullying" na escola. Por um caminho nada simples, tornou-se fornecedor de maconha para a escola, o que o tornou "respeitado" e mesmo temido pelos colegas, o que lhe era muito satisfatório. Ao longo de nossas conversas (tratamento?), foi encontrando outros recursos para 'lidar com as dificuldades da vida', afastando-se daquele "tráfico funcional" e seus riscos. Não raro, sobretudo na adolescência, uma droga (àquela época a maconha), mais do que efeitos químicos, pode produzir importantes efeitos psicossociais. Histórias de Consultório.
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05:10
Uma escola "invadida" por fumaça de maconha.
Faz muito tempo, fui chamado para "socorrer" uma escola 'invadida por fumaça de maconha', segundo me informaram por telefone, com grande pânico e mal estar entre professores, alunos e outros servidores. Fui, de pronto, verificar "aquele fenômeno" . O que encontrei? Uma grande quantidade de de plantas e ervas, molhadas e verdes, deixadas perto da escola pelo jardineiro, não sem antes tentar queimá-las. Evidentemente a fumaça pode produzir danos à saúde; mas, se os professores e alunos tivessem os conhecimentos necessários e indispensáveis sobre a maconha, teriam evitado muitos transtornos. O conhecimento sobre as substâncias psicoativas evita muitas condutas inadequadas. Histórias de consultório - 02
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05:27
Ameaça de suicídio como pedido de socorro.
Há temas que são verdadeiros tabus. A palavra 'câncer' era impronunciável por muitas pessoas, porque poderia 'atrair' a doença. Há quem pense que a escola não deve tratar das questões sexuais 'porque pode desencadear desejos e comportamentos sexuais inadequados, nos meninos e meninas'. O mesmo para o suicídio: não se fala sobre este importante problema, provavelmente pela vergonha que o suicídio causa às famílias. Aliás, sobre a morte paira um grande silêncio. O suicídio é, na grande maioria das vezes uma solução desesperada para circunstâncias/sofrimentos insuportáveis, quando a dor não cabe mais na pessoa. A tentativa de suicídio é um pedido de socorro que precisa ser ouvido, compreendido e cuidado. Histórias de Consultório - 03
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04:56
Por que perdeu a voz?
Senhora mãe de família subitamente perdeu a voz, além de apresentar certo retraimento e tristeza. Nunca havia apresentado qualquer dificuldade psíquica que merecesse cuidados especializados. Durante a primeira consulta foi cuidadosamente informada da importância daquele sintoma, possivelmente uma forma de se proteger de alguma coisa muito dolorosa e insuportável. Sentindo-se acolhida, a paciente terminou por informar sobre a cena 'que a fez perder a voz': seu companheiro importunando sexualmente uma de suas filhas. Histórias de Consultório - 06
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