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PROJECT SOS BRAZIL FREE, EMERGENCY, PSYCHOANALYTIC COUNSELING


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A autora inicia seu texto contextualizando o leitor na situação político-social do Brasil: informações detalhadas sobre o alto nível de pobreza do país, e o elevado índice de vulnerabilidade econômica e social de seus habitantes. Ressalta o percentual de analfabetos funcionais, a complexidade dos efeitos do racismo estrutural, a exploração e genocídio dos mais fracos e a gigantesca desigualdade social. Faz menção também à corrupção no âmbito nacional, à invisibilidade histórica da população pobre, à criação das milícias, e as identidades negativas que as mesmas geram, criando certa visibilidade à população menos favorecida, porém dificultando o estabelecimento da lei simbólica. Tudo isso compondo um conjunto de práticas que impedem a criação de uma sociedade saudável.

 

Ressalta a importância do papel do Estado em garantir que seus habitantes possam viver em condições dignas, que permitam o desenvolvimento mental saudável dos mesmos. Na constituição do ser humano, mundo interno e mundo externo são inseparáveis, tornando-se fundamental a compreensão da estreita relação entre condições político-sociais e saúde mental. Recorda o estado de extrema vulnerabilidade e dependência em que nasce o ser humano e a fundamental importância da relação com um outro que possa prover as condições necessárias para a sua sobrevivência física e mental, alguém que seja adequado o suficiente para a construção de seu ser. Cita, entre outras funções, a importância do investimento afetivo do adulto, do holding, do reverie, da fala específica da mãe ou adulto, do olhar apaixonado e do reflexo do mesmo no olhar do adulto, da lei do terceiro na configuração edípica, etc. Menciona a importância do contrato narcísico, como descrito por Piera Aulagnier (1976), entre a criança e seu meio social, não só para a formação do eu da criança, mas para assegurar o investimento libidinal da mesma em sua autopreservação e no ambiente social no qual se encontra inserido, recordando que a criança é imersa na sociedade através da família.

 

Segundo o texto, essa autora discorre sobre esse contrato narcísico como um pacto implícito que regula as relações intergeracionais em nossa sociedade ocidental. Esse pacto, segundo Aulagnier, é feito pelo investimento afetivo dos pais em seu bebê, reconhecendo-o como um ser único. Pais com transtornos psicológicos não conseguem interpretar as necessidades de seus filhos como seres únicos e separados deles próprios, comprometendo a projeção das expectativas sobre os mesmos, tão importantes para a definição do lugar que estas crianças ocuparão na sociedade. O mesmo se aplica ao projeto identificatório que se aplica a essas crianças desde a escolha de seu nome até a forma pela qual são olhadas ou referidas por seus cuidadores. Será a identificação com esses ideais e valores que possibilitará a capacidade de investimento dessa criança quando se desprendam posteriormente de seus ambientes familiares. Essa é uma das razões pela qual o Projeto S.O.S. tem como seu Eixo 1 o trabalho com mulheres grávidas e a criança em seus primeiros três anos de vida, no intuito de evitar que eventos traumáticos possam definir o destino desses seres humanos.

 

O texto ressalta a importância de não só considerar os fenômenos sociais, mas principalmente a singularidade da configuração mental de cada paciente, em suas dimensões consciente e inconsciente, que são influenciadas pela cultura a cada momento histórico.

 

Nesta seara o texto passa a relatar a situação catastrófica vivida pelo Brasil durante a pandemia, onde se revelou a estrutura de miséria vivida pela população pobre, guiada por um governo negacionista, promovendo condutas megalomaníacas e onipotentes, promovendo falsas medicações e a corrupção institucionalizada. As posturas do Governo durante a Covid foram manifestações claras de desprezo pela ciência, levando a um desastre no combate ao vírus, com o resultado genocida de perda de 713 mil vidas. Dentro de vivências de tamanhas incertezas e inseguranças torna-se ainda mais importante o fundamento de estabilização emocional que os pais provêem para a segurança de seus filhos, para neutralizar os impactos da violência social, acrescenta o texto.

 

A seguir, passa a descrever os fundamentos epistemológicos psicanalíticos para um Projeto Emergencial, colocando o Projeto S.O.S. Brasil como a resposta psicanalítica que foi dada a toda essa catástrofe vivida durante a pandemia. Esse Projeto é criado numa tentativa de oferecer um trabalho psicanalítico que possibilite dar voz a dores insuportáveis, como uma expressão da responsabilidade social da psicanálise. Naquele momento também se fazia necessário o oxigênio psíquico, dado pela escuta e contenção psicanalítica, permitindo que se pudesse lidar com a dor, o terror e o sentimento de desamparo próprios do momento, e promovendo a prevenção de ainda mais traumas, tal como previsto por Freud em 1918, quotado ao início do texto.

 

Considerando as várias abordagens das diferentes escolas psicanalíticas, alguns pontos de imprescindível importância são desenvolvidos pelo texto como componentes, sempre em revisão, que estão presentes nesse projeto:


A importância dos pacientes atendidos pelo Projeto serem vistos como sujeitos, retirando-os da posição de vítimas, o que perpetuaria sua inelegibilidade existencial. Ao chamá-los por seu próprio nome o colocamos dentro de uma estrutura identitária própria e não dentro de uma patologia específica, dando a eles um lugar de visibilidade e dignidade.

 

  • O setting oferecendo coordenadas temporais, de predictabilidade, ritmo e esperança no encontro.

  • A experiência de sentir-se investido pelo analista, que demonstra aí não desistir dele.

  • Abstinência para respeitar a singularidade do paciente, sem a imposição de nossos ideais ou conhecimentos irreais, dando cumprimento ao requisito meta-psicológico estabelecido por Freud (1915) como regra técnica fundamental.

  • Atenção flutuante, que através de associações livres assegura a relação analítica entre ambos, paciente e analista (Freud, 1912).

  • A abertura para o ser, que a companhia viva proporciona (Alvarez, 1992).

  • O modelo da mente em expansão (Bion, 1962), ampliando o continente mental através da alfabetização dos elementos beta.

  • A construção do significado possível, como antídoto para o desamparo do paciente.

  • O trabalho figurativo (Botella, 2005), com a criação de pictogramas e ideogramas, sempre quando possível.

  • A escuta psicológica compreensiva (Ferenczi, 1933/1992 e 1928/1992).

  • A atenção qualificada, segundo os ensinamentos de Meltzer (1975).

  • Comunicação telepática inconsciente (Freud, 1921,1922,1925,1933).

  • Comunicação Conectiva (Moreno, 2016).

  • O analista propiciando alcançar níveis simbólicos através da compreensão da conexão entre a palavra e seu profundo significado afetivo (Rodriguez,L. et al, 2018).

  • A comunicação entrelaçada (Stitzmam, L. 2011).

  • Empatia metafórica (Lebovici, 2004. Ferenczi, 1932/1990).

  • Paixão pelo método psicanalítico (Bion, 1962. Bianchedi, 1999).

  • Fé no método psicanalítico (Bion, 1965).

  • Colocar-se à disposição do processo enquanto objeto subjetivo (Winnicott)

  • O analista não cair em tentações, tais como uma memória possessiva, o desejo por resultados, fantasias salvacionistas, e a pretensão de compreender o mistério humano, o que limitaria suas condições mentais para atuar no Projeto.

  • Procurar transformar dor em sofrimento (Benyakar, 2016).

  • Entre outros...


O texto enfatiza que como analistas não podemos ficar limitados à nossa prática privada. As enormes necessidades do nosso meio social e nossas comunidades nos convocam a enfrentar esse desconhecido, como Bion nos recorda. Pacientes socialmente vulneráveis conhecem muito sobre dores e feridas sangrantes, mas não conhecem sobre o poder transformador da psicanálise.

 

O texto passa então a relatar como, em base a tudo isso, foi criado o Projeto S.O.S. Brasil, desde as tragédias da Pandemia até os dias de hoje, quando se verificou a necessidade de estendê-lo também a populações afetadas por outras tragédias e por situações causadas pela grande vulnerabilidade social e afetiva em que vivem.

 

Descreve toda a organização do mesmo, seus eixos, os ateliês, e o Grupo Corpo, com as abrangências, papel e importância de cada um. Segue relatando que,  até o momento em que esse trabalho foi escrito, desde a sua criação, o Projeto teve 122 psicanalistas tratando 760 pacientes de todo o Brasil, entre crianças, adolescentes, pais e cuidadores. Após as oito sessões estabelecidas pelo Projeto, o mesmo conta também com um grupo de profissionais para atendimento pós S.O.S, o Grupo Solidariedade, que conta com a supervisão da International Psychoanalytical Association (IPA) através de seu comitê Psychoanalytic Assistance in Crises and Emergencies - PACE.

 

O texto passa então a relatar o que cada Eixo de trabalho encontrou ao longo das suas atuações na comunidade. Faz menção também a todo o processo de divulgação do projeto no Brasil e em outros países componentes da IPA, e inclusive o prêmio que lhe foi outorgado pela mesma no Congresso de Cartagena.

 

Um ponto importante que ele ressalta é a necessidade do analista estar ciente de seu processo contratransferencial: o analista pode nutrir um ódio inconsciente em relação às populações marginalizadas e isto o levar a desistir do trabalho na comunidade, com racionalizações tipo “Isso não é psicanálise”.

 

Relata também que o sentimento de impotência é um dos desafios com o qual lidamos e que precisamos estar conscientes dele para não cair em reclamações melancólicas, negando o poder da psicanálise e nossa responsabilidade social. Ressalta que em cada tratamento é importante assegurar que o paciente possa viver sua vida o mais plenamente possível, intensificando o significado de sua existência e não somente sobrevivendo. E nos reforça a ideia de que a psicanálise não só pode mudar o mundo interno do paciente, mas, como consequências dessa mudança, também o mundo externo que o rodeia.

 

A autora exemplifica com o relato de um caso de uma adolescente de 14 anos atendida pelo projeto  durante a tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, em maio de 2024. Com as descrições e as reflexões que a mesma faz das oito sessões realizadas, a autora vai nos informando do papel que desempenhou o atendimento, ajudando a paciente a metabolizar suas emoções, a expressar seu ódio, indignação, medos e amor. Investigando com ela as repercussões da tragédia em seu funcionamento psíquico, foi se mostrando que o disruptivo era o evento e que sua vida não estava reduzida a essa tragédia. Sem diminuir a importância da situação atual, como abrir a visão da paciente para novos caminhos de vida?

 

O texto finaliza com uma citação de Borges (1949) que diz que modificar o passado não é só modificar um acontecimento, é cancelar suas consequências, que poderiam ser infinitas.


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SOBRE AS AUTORAS:


Alicia Beatriz Dorado De Lisondo: Analista Didata e Docente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Campinas (SBPCamp) e da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP), ambas filiadas à International Psychoanalytical Association (IPA). Co-fundadora da atual SBP de Campinas, é Analista de Crianças e Adolescentes pela IPA e membro da Associação Latino-Americana de Observação de Bebês – Método Esther Bick (ALOBB). Participa do Grupo Prisma Psicanálise y Autismo (GPPA) – Protocolo Prisma e coordena o projeto S.O.S Brasil, respaldado pela Federação Brasileira de Psicanálise (FEBRAPSI), pela Federação Psicanalítica da América Latina (FEPAL) e pela IPA. Além disso, é Co-Coordenadora do Grupo de Estudo sobre Adoção e Parentalidade na SBPSP e Coordenadora do Grupo de Estudo “Autismo: Clínica e Investigação” na mesma instituição.


Dinora B. R. Maricevich: Membro da Sociedade Psicanalítica do Recife.

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